A espera acabou. Na manhã desta terça-feira, 04 de julho, a organização do Festival de Cinema de Gramado anunciou os filmes que irão compor as mostras competitivas de sua 51ª edição. Dos mais de mil títulos inscritos, as curadorias e comissões de seleção escolheram seis Longas-Metragens Brasileiros, cinco Longas-Metragens Documentais e cinco Longas-Metragens Gaúchos.
Mais uma vez, a diversidade e o ineditismo permeiam a seleção. Dentre os longas brasileiros, as seis produções terão premiére mundial em Gramado. A lista conta com uma representação da diversidade do audiovisual brasileiro, trazendo visões de realizadores e realizadoras do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Vale ressaltar a pluralidade dos gêneros, englobando thriller, drama, ficção, biografias e documentários. Os gaúchos não ficam de fora e demonstram a potência do cinema feito no Estado.
Os filmes serão exibidos presencialmente em Gramado, entre os dias 12 e 18 de agosto, no tradicional Palácio dos Festivais. Na noite do dia 19 de agosto, serão revelados os vencedores dos Kikitos. Ao total, serão entregues 38 kikitos, além das tradicionais homenagens com os Troféus Oscarito, Eduardo Abelin, Kikito de Cristal e Cidade de Gramado. Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), o Festival de Gramado entregará, ainda, três Prêmios Novas Façanhas e o Troféu Leonardo Machado. Outra novidade é o Troféu Sirmar Antunes, em parceria com a Assembleia Legislativa.
Durante o encontro com os jornalistas, a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, enfatizou que o mais importante desta edição é começar a construção de uma nova década. “Esse será mais um ano para apresentar novidades e continuar evoluindo, sempre vencendo desafios. A nossa equipe está trabalhando intensamente para trazer o melhor do audiovisual a Gramado. Vocês podem observar pela qualidade dos filmes anunciados. Temos a certeza de que vamos começar a década com uma edição que inova nos formatos”, afirmou.
Marcos Santuario, curador do festival, destacou o árduo trabalho que teve ao lado da atriz argentina Soledad Villamil e do ator e diretor Caio Blat na seleção dos filmes. “Essa é uma das seleções mais potentes dos últimos anos, e também uma das mais difíceis. Foram muitos filmes inscritos, e muitos filmes bons. Nossa busca foi por manter a qualidade, sempre com um olhar para produções criativas e que contemplem elementos inovadores. Observar a diversidade geográfica e narrativa, dando espaço para consagrados realizadores e novos talentos que surgem nas produções nacionais, também foram questões às quais nos atemos”, salienta.