A trajetória do Festival de Cinema de Gramado acompanhou todas as fases do cinema nacional. “Se olharmos para a história do Festival, podemos saber como foi o nosso Brasil e o nosso cinema nos últimos 40 anos”, atesta o diretor Fernando Meirelles. Em 1992, com a internacionalização, o evento também passou a fazer um panorama da produção ibero-americana, ampliando seus horizontes cinematográficos. Agora, fortalece a cada ano o título de maior festival de cinema ininterrupto do Brasil, sempre se adaptando a novas tendências do audiovisual e trazendo os novos olhares de um cinema brasileiro contemporâneo e em constante mudança.
Mesmo com as necessárias mudanças, a essência permanece, já que, em mais de quatro décadas, o Festival de Cinema de Gramado foi palco de momentos significativos para a história e a afirmação da arte cinematográfica no país. Tudo começou em 1973, quando o evento foi oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema. A primeira edição, que surgiu da união da Prefeitura Municipal de Gramado com a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme, a Fundação Nacional de Arte e as secretarias de Turismo e Educação e Cultura do Estado, aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973, já com a disputa pelo Kikito, o “Deus do Bom Humor”, cuja estatueta foi criada por Elizabeth Rosenfeld, grande incentivadora do artesanato gramadense.
As primeiras edições, realizadas no verão, foram marcadas por sensacionalismo, nudez e estrelas que buscavam fama e reconhecimento na Serra Gaúcha. Com a chegada dos anos 1980 e o aprimoramento das discussões sobre arte e cultura nos diversos espaços, o evento conquistou o título de um dos maiores do gênero no País. Já no início dos anos 1990, com a posse do governo de Fernando Collor, o Brasil presenciou um processo de quase extinção da cinematografia nacional. Para sobreviver, o Festival se tornou internacional com uma edição ibero-americana, realizada entre 15 e 22 de agosto de 1992. A nova fórmula internacional, inédita no Brasil, foi aprovada, dando novo significado ao evento.
Com o Festival de Cinema de Gramado, a Serra Gaúcha se tornou palco de debates e importantes encontros entre artistas, realizadores, estudantes, pesquisadores de cinema, imprensa e público em geral. Importantes nomes do cinema nacional e ibero-americano foram celebrados com Kikitos ou homenageados com troféus como Oscarito, Eduardo Abelin, Cidade de Gramado e Kikito de Cristal. Othon Bastos, José Wilker, Sônia Braga, Lucélia Santos, Fernanda Torres, Marieta Severo, Hugo Carvana e Marília Pêra são alguns dos atores que têm o Kikito em casa. Em nível internacional, Pedro Almodóvar, Juan José Campanella, Javier Bardem, Marisa Paredes e Norma Aleandro já foram consagrados.
Em sua edição de 40 anos, realizada em 2012, o Festival se reinventou com um perfil mais democrático e inúmeras mudanças, onde a figura do presidente deixou de existir e as entidades de cinema ganharam maior participação. Outros fatores foram fundamentais na construção da nova fase do Festival de Gramado, como a volta da exibição dos curtas gaúchos no Palácio dos Festivais e ingressos mais baratos para todas as exibições. Em 2014, a Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização dos eventos públicos de Gramado, passa a estar à frente do evento, conferindo mais transparência ao Festival.
A trajetória do Festival de Cinema de Gramado acompanhou todas as fases do cinema nacional. “Se olharmos para a história do Festival, podemos saber como foi o nosso Brasil e o nosso cinema nos últimos 40 anos”, atesta o diretor Fernando Meirelles. Em 1992, com a internacionalização, o evento também passou a fazer um panorama da produção ibero-americana, ampliando seus horizontes cinematográficos. Agora, fortalece a cada ano o título de maior festival de cinema ininterrupto do Brasil, sempre se adaptando a novas tendências do audiovisual e trazendo os novos olhares de um cinema brasileiro contemporâneo e em constante mudança.
Mesmo com as necessárias mudanças, a essência permanece, já que, em mais de quatro décadas, o Festival de Cinema de Gramado foi palco de momentos significativos para a história e a afirmação da arte cinematográfica no país. Tudo começou em 1973, quando o evento foi oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema. A primeira edição, que surgiu da união da Prefeitura Municipal de Gramado com a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme, a Fundação Nacional de Arte e as secretarias de Turismo e Educação e Cultura do Estado, aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973, já com a disputa pelo Kikito, o “Deus do Bom Humor”, cuja estatueta foi criada por Elizabeth Rosenfeld, grande incentivadora do artesanato gramadense.
As primeiras edições, realizadas no verão, foram marcadas por sensacionalismo, nudez e estrelas que buscavam fama e reconhecimento na Serra Gaúcha. Com a chegada dos anos 1980 e o aprimoramento das discussões sobre arte e cultura nos diversos espaços, o evento conquistou o título de um dos maiores do gênero no País. Já no início dos anos 1990, com a posse do governo de Fernando Collor, o Brasil presenciou um processo de quase extinção da cinematografia nacional. Para sobreviver, o Festival se tornou internacional com uma edição ibero-americana, realizada entre 15 e 22 de agosto de 1992. A nova fórmula internacional, inédita no Brasil, foi aprovada, dando novo significado ao evento.
Com o Festival de Cinema de Gramado, a Serra Gaúcha se tornou palco de debates e importantes encontros entre artistas, realizadores, estudantes, pesquisadores de cinema, imprensa e público em geral. Importantes nomes do cinema nacional e ibero-americano foram celebrados com Kikitos ou homenageados com troféus como Oscarito, Eduardo Abelin, Cidade de Gramado e Kikito de Cristal. Othon Bastos, José Wilker, Sônia Braga, Lucélia Santos, Fernanda Torres, Marieta Severo, Hugo Carvana e Marília Pêra são alguns dos atores que têm o Kikito em casa. Em nível internacional, Pedro Almodóvar, Juan José Campanella, Javier Bardem, Marisa Paredes e Norma Aleandro já foram consagrados.
Em sua edição de 40 anos, realizada em 2012, o Festival se reinventou com um perfil mais democrático e inúmeras mudanças, onde a figura do presidente deixou de existir e as entidades de cinema ganharam maior participação. Outros fatores foram fundamentais na construção da nova fase do Festival de Gramado, como a volta da exibição dos curtas gaúchos no Palácio dos Festivais e ingressos mais baratos para todas as exibições. Em 2014, a Gramadotur, autarquia municipal responsável pela realização dos eventos públicos de Gramado, passa a estar à frente do evento, conferindo mais transparência ao Festival.